quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Devemos ser iguais a nós próprios
Desde os 15 anos de idade que a minha vida é o desporto, durante a adolescência, além de ser um atleta, era um daqueles miúdos que devorava livros, jornais, revistas e documentários sobre o desporto.
Não perdia uma oportunidade de jogar ou de ensinar os mais novos a jogar...em minha casa existiam dezenas de bolas: futebol, basquetebol, ténis, rugby...skates e capacetes...arcos e flechas, raquetes de ténis, badminton etc...eu próprio fazia os meus cestos de basket...e quando não conseguia "obrigava" o meu avô a os construir.
Conhecia praticamente todos os atletas, treinadores e lendas do desporto...altura, peso, idade, tudo....eu era uma autentica enciclopédia viva sobre desporto.
No entanto e apesar de muito treino (opção de desporto e treinos no clube) nunca passei de um atleta mediano... ou mesmo medíocre em termos de performance.
Optei por fazer da minha paixão a minha profissão e não estou mesmo nada arrependido, todos os dias acordo cedo para ir trabalhar e trabalho muitas das vezes 12 horas por dia, 6 a 7 dias por semana...
Adoro o que faço e por isso estou disponível para pagar o preço do sucesso...com a minha idade não vejo muita gente assim como eu, a abdicar por vezes de muitas "coisas boas da vida" para trabalhar em prol da sua paixão pelo desporto.
Não sei se o que faço está certo...mas estou certo que faço o que gosto.
E como dizia o Larry Bird: "Se deres sempre 100% as coisas boas podem acontecer"...mas na verdade eu limito-me a ser igual a mim próprio.
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